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Os melhores carros de rally

Vários carros passaram pelo mundial de rally, várias foram as lendas que elevaram as marcas ao pódio. A Subaru por exemplo ficou mundialmente conhecida através do rally. Nesta lista vou dar a conhecer um pouco das maquinas que eu considero que contribuíram muito para o espectáculo e tecnologia automóvel.


Audi Quattro

O Quattro foi um modelo de tracção integral produzido pela Audi visando a participação em ralis. E considerado o melhor carro de ralis da história automobilística. Foi um carro um pouco polémico por ter tracção integral, porque na época carros com tração 4x4 eram sinonimo de problemas.
O Audi Quattro, revolucionou o mundo dos ralis.
As primeiras versões foram "apenas" de 300 cv, mas depois evoluiu para o monstro que foi o S2, que acabou com uma potência nominal de 591 hp.
Ele fez Michele Mouton a primeira mulher a ganhar um Mundial de Rally e também a mulher mais rápida para subir Pikes Peak.
No entanto, este carro só ganhou dois campeonatos. Avarias nos principais rallies acabou por ganhar o rotulo de "ganhar ou se reformar".



Mas em 1985, os concorrentes começaram a produzir carros mais potentes para derrubar o Quattro nos ralis. Modelos como Peugeot 205 T16 (Evo 1 e Evo 2, esse ultimo em 86), MG 6R4, Ford RS200 (1985) e Lancia Delta S4 (1986), começaram a substituir o Quattro. Porém, todos os carros do grupo B foram banidos do rali após o acidente horrível sofrido pelo Henri Toivonen e Segio Cresto abordo do Lancia Delta S4.



Ainda este carro chamou a atenção pela sua potência e pelo perigo que representava para quem o conduzia, sendo apelado de "besta", o seu som era musica para os ouvidos.
Fica o registo do modelo que mudou para sempre a face dos ralis, banalizando aquilo que muitos consideravam ser inútil num carro de ralis, a tracção integral. Mas o facto de hoje haver carros com tracção integral talvez o devamos ao quattro.


Subaru impreza


O subaru impreza foi um carro extremamente eficiente, marcou a era dos sedan's nos rally's, era extremamente equilibrado e robusto e com motores competentes. Saíram várias versões do Imprenza mas todas elas continham o adn característico dos rallys.
As cores azul-e-amarelo, com a ajuda da Prodrive, Colin Mcrae vence o campeonato de pilotos e construtores do WRC. O carro azul com rodas douradas e o número 555 (marcas de cigarros ainda eram permitidas na época) é lembrado como um dos melhores carros de rali já produzidos, pois a Subaru venceu três campeonatos seguidos com ele, apesar de ser um sedan era mais ágil e leve, continha todos os requisitos que Mcrae precisava para fazer com que ele deslizasse de lado, cuspisse fogo. Colin McRae deixou a Subaru em 1998 e foi para a Ford. Richard Burns vence o WRC mais tarde em 2001 de novo com a Subaru.


Lancia Stratos HF
Rápido, forte, esteticamente "diferente" e, dava uma trabalheira para o conduzir, o Lancia Stratos foi a definição do que a Lancia já fez de melhor.
Uma das mais belas máquinas de ralis de sempre. Desenhado pelos estúdios Bertone, era animado pelo motor V6 do Ferrari Dino.

 Teve a sua estreia no Campeonato do Mundo de Ralis no Rali de San Remo de 1974, pelas mãos de Sandro Munari, conseguindo de imediato a vitória.
Além das muitas vitórias conseguidas, o três títulos mundiais de construtores foram o prenúncio da glória que a década de 80 e o início da década de 90 trariam à Lancia.
Ganhou o Campeonato Mundial de Rali um total de 4 vezes e o Campeonato Europeu de Rally três vezes.


Peugeot 205 Turbo 16
Este foi o carro com que Ari Vatanen alinhou à partida da última edição do Vinho do Porto, sob o signo do Grupo B. Devido ao abandono colectivo de todas as equipas de fábrica após o acidente de Joaquim Santos na Lagoa Azul, Ari Vatanen, logicamente, não terminou o rali. Fica o registo do mais bem sucedido dos "monstros" do Grupo B.

Este pequeno carro tinha os ingredientes necessários para o sucesso. Pequena dimensão, fácil manobralidade, potência e baixo peso. Era imbatível e os Audis não conseguiram acompanhar o seu ritmo. Chegou ainda a vencer a difícil prova do Paris-dakar. Provou o seu valor sob a condução de Juha Kankunen e Timo Salonen, que venceu os campeonatos de 86 e 85, respectivamente, foi um ícone do grupo B.


Mitsubishi Lancer Evolution VIII



O Mitsubishi Lancer é um dos carros preferidos no tunning, aparecendo em filmes como Fast and Furious, é fácil perceber porque, motores fiáveis e potentes aliados a uma boa aerodinâmica e carroçaria leve fizeram com que conquistasse varias vitorias no WRC.

Versão Evolution VIIIMR do Mitsubishi Lancer, que permitiu a Armindo Araújo vencer o Rali de Portugal em 2006 e sagrar-se campeão nacional de ralis pela quarta vez consecutiva.

Toyota Celica


Foi neste carro que Juha Kankkunen consegui o seu segundo triunfo em terras lusas. 1994 foi o ano em que o Rali de Portugal mudou de patrocinador principal, mudando a denominação de "Vinho do Porto" para voltar à denominação "TAP" que o notabilizou na década de 1970 como "O melhor rali do mundo!".
A vitória no TAP foi o único último triunfo de Juha Kankkunen em 1994 e marcou o início de um longo jejum que só terminou em 1999 com duas vitórias com a Subaru nos ralis da Argentina e da Finlândia.



MG Metro 6R4

A Austin Rover chegou tarde ao mundial de ralis na era dos fabulosos Grupo B.
O MG Metro 6R4 era baseado no Austin Metro e, tal como todos os outros Grupo B da altura (excepção feita ao Renault 5 Turbo e Audi Quattro), tinha tracção integral e motor central traseiro. Mas, ao contrário de todos os outros construtores, a Austin-Rover optou por um propulsor atmosférico. Era um V6 de 3 litros e 24 válvulas, derivado do motor Rover V8, que debitava perto de 400 CV. Apesar de a sua carreira ter sido curta nos ralis, este carro continuou a ser visto por mais alguns anos nas pistas europeias de Ralicross e Autocross, continuando ainda nos dias que correm a ser utilizado em algumas provas britânicas. O motor, por seu lado, foi ainda utilizado noutros produtos do grupo como, por exemplo, o fabuloso Jaguar XJ220.
Com este carro, Jimmy McRae, pai do malogrado Colin McRae, conseguiu o 8º lugar final no Rally R.A.C. de 1986.

Alpine-Renault A110 1600
O Alpine Renault A110 merece um lugar nesta devido ao mérito que teve no Campeonato Internacional de Fabricantes na década de 70.
As suas linhas intemporais e o motor de 1,6 litros feito de um bloco todo em alumínio e carroçaria em fibra de vidro. Esta configuração foi inspirada no Lotus Elan, sendo Colin Chapman uma grande fonte de inspiração para os designers da Alpine da época.
Pouco a pouco, Alpine deixou de participar e deu lugar a Renault como um concorrente Rally.

Lancia Delta HF Integrale

O lancia Delta Integrale, é para muitos o Santo Grall dos rallys. O seu design compacto de linhas rectas, acompanhou o tempo áureo da Lancia. Ainda hoje suscita muita emoção nos fãs.
A última evolução do Lancia Delta, o fantástico modelo que permitiu à Lancia um total de 6 títulos consecutivos de construtores. Este foi o carro que Juha Kankkunen levou à vitória no Vinho do Porto de 1992.


Outros carros de rally mereciam certamente aqui destaque:

Renault R5 turbo











Marcou uma geração, dispondo de muita tecnologia inovadora, o seu porte pequeno dispunha de um centro de gravidade que beneficiava a condução desportiva. 


 Citroën Xsara









Citroen e Loeb sempre estarão ligados graças a este carro.

Ford Focus 










O ford focus fez despertar a era dos hatchbacks nos rallys, foi o modelo que fez com que a marca oval marca-se presença entre os melhores.

Morris Mini Cooper S












Este pequeno "guerreiro" chegou a estar presente no Paris Dakar, graças ao seu centro de gravidade baixo permitia manobras incríveis e conseguia bater carros supostamente mais potentes.

Porsche 959











Ao vencer a prova do Paris Dakar, mostrou ao mundo que a marca alemã além de saber fazer carros desportivos, sabia-os fazer fiáveis. Já na altura continha 2 turbos.