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Clio Power


Foram reunidos as quatro versões mais desportivas do Renault Clio, desde o Williams ao Sport de 200 cv. Não vou dizer qual o mais rápido, isso não interessa para nada, mas vamos dizer qual o mais divertido. 
Parece que o Renault Clio nasceu ontem. Mas o tempo passa depressa e já lá vão 23 anos. Sim é verdade. O clio foi sempre um carro presente nas nossas estradas, por isso podemos considera-lo um carro emblemático, conhecido de todos. Mas mais emblemático são as cinco versões mais desportivas, juntas. Já estão a imaginar não já? Se tem um Clio, não pode deixar de ler.

As versões mais potentes deste pequeno francês são; emocionantes, rápidos e feitos para ir de encontro ao que o verdadeiro amante de automóveis procura, desportivismo puro, algo especial que só alguns tem a felicidade de saber do que se trata o que digo.

O primeiro Clio "abalar" o mundo dos pequenos desportivos, foi o Williams, edição limitada que saiu em 1992, era um motor gasolina 2.0 16v e jamais esqueceremos aquelas jantes speedline douradas.
Podemos considerar o Williams um carro que marcou uma geração. Tanto é que foi considerado o 7º carro mais importante dos últimos vinte anos, no ranking da Top Gear.
O seu comportamento é um exemplo a ser seguido, mesmo actualmente pode ser visto como uma referência, desde a suspensão, resposta, agilidade, a maneira como faz as curvas pode chegar a envergonhar outros carros de maior gabarito.

Não é de facto um carro muito "musculado", quase que passa despercebido se não fossem pequenos pormenores, pesa apenas 981 kg, o que é uma mais valia para os seus 150 cv.
A facilidade com que sobe de rotações, faz-nos acreditar rapidamente que o Williams adora as altas rotações que só param nas 7000, mas que dá a impressão que ele queria subir por ali a fora.
Comparado com alguns automóveis modernos o Williams, demonstra que ainda apesar da idade ainda consegue dar luta, alias o seu comportamento é notável, a sua aderência em curva é soberba, apenas em piso molhado é preciso dosear o pé, como em todos os outros é claro.

Clio Sport, mesmos genes do Williams e maior segurança. 

O Sport chegou com tudo, é um carro agressivo quando assim têm que ser, mas é também um companheiro para o dia a dia.
Lançado em 2003, os seus registos em números eram de respeitar; 220km/h em 7,0 segundos.
O chassis era duro, agarrava-se bem, construído para estradas de montanha, a capacidade de tracção em plena curva é fantástica. Parece que temos sempre o controlo. Mas mesmo que as coisas corram mal, estamos em boas mãos, o Clio sport vinha equipado com óptimos travões, trazia controlo de estabilidade ESP, que quase nunca era activo em piso seco, já em piso molhado dava-nos maior liberdade, ao contrário do que acontecia no Williams.




No entanto houve uma versão com 182cv que chegou a ser considerada pela EVO o verdadeiro Hot car moderno, comparando-o ao GTi mkI.


O Clio V6 saiu inicialmente com 230 cv em 2002 e mas tarde a potência foi ampliada para 255.
O V6 hoje em dia quase que parece um Clio normal, "artilhadamente" cheio de fibra "xuning", mas na altura em que foi lançado agradou.
255 cv, 7000 rpm, 0-100: 6,0 segundos
Ao entrar no V6 a única coisa que se assemelha ao Clio normal é talvez alguns pormenores do interior tal como o volante, porque desde que se começa andar, verificamos rapidamente que estamos num mundo á parte. A direcção é mais lenta e ligeira, mas a caixa de velocidades de seis, é mais rápida e suave, em comparação com o Clio Sport. Estamos perante algo com mais potência, se já o sport é muito bom o V6 é ainda mais animador.
Na verdade o V6 até soa assustador, tanto é que no sport parece que temos sempre o controlo, mas ao explorarmos um pouco do limite do V6, o som que sai do motor soa quase como... um monstro!
A distribuição de peso também é diferente, com o peso na traseira as primeiras curvas são feitas com algum receio, mas nas rectas... já se sabe.

Já o Clio Sport 2.0 é dos mais recentes dos irmão, debita 200 cavalos. Contém um chassis desportivo designado "cup". A direcção é rápida e denota eficácia, a suspensão é dura e rebaixada.

Era de esperar que este Clio 200 cv,  tivesse mais eficácia a curvar, mas o seu peso compromete algum divertimento, são 1.205 kg, bem mais que o Williams. A melhor coisa que têm é o chassis, que "disfarça" um pouco a coisa. No entanto a transmissão podia ser melhor, é curta e é fácil mater o motor animado, mas quem conduzir o Williams verá que é um pouco melhor.  Na verdade este ultimo Clio, dá a sensação que é o menos nervoso, mas por outro lado é o mais racional, mais maduro.Ao contrário dos outros Clios que era já abitual fazerem curvas em três rodas, este agarra-se melhor á estrada.

Afinal qual o melhor de todos eles?

Era de esperar que a ultima versão de 200 cv fosse a mais eficiente em estradas cheias de curvas. Talvez um pouco menos de peso não lhe fizesse mal. Mas na verdade o Clio sempre teve como tradição estar entre os melhores e este ultimo não podia fugir a isso.
Já sei que estão a perguntar pelo V6, sim o V6 é bom, mas duvido que nas primeiras horas consigam tirar tudo dele, é demasiado selvagem.
Para o dia a dia sem duvida a melhor escolha será o Clio Sport 172cv, oferece o melhor dos dois mundos.
Mas para mim o melhor de todos é o Clio Williams, é mais puro, é da velha guarda, existe algo diferente nele... mais divertido, talvez seja essa a palavra. Mesmo depois destes anos todos o Williams consegue perseguir o Clio de 200 cv, com mais 50 cavalos de potência, claro que o peso do modelo mais recente prejudica de certa forma, mas mesmo assim o Williams é e sempre será um rei e senhor.

Nota: algumas fotos (Rutter) e alguma info. foi retirada da revista CAR&TECNO

Renault Clio Williams


Muito provavelmente, caso você tenha nascido nos anos 80/90 a primeira coisa que vai dizer ao ver o titulo deste post será: "já não se fazem carros como antigamente"
Foi em 1993 que a marca francesa Renault decidiu lançar o Clio Williams. Seria uma série limitada a 2.500 unidades, a Renault pretendia dar a conhecer ao publico o que era um carro de rally.

O sucesso foi imediato, o Clio Williams andava de boca em boca, as revistas faziam-lhe vénias e a Renault decidiu alargar a produção para 12.100 unidades. Sem qualquer duvida que muita do sucesso deste pocket Rocket veio graças ao seu apelido "Wiliams" . Wiliams a gloriosa equipa da Formula 1 que monta motores Renault. Muita gente julgava que a montadora Inglesa, esteve envolvida no projecto, mas não. A Renault foi a unica envolvida no projecto e diga-se de passagem que esteve a altura.

A base do Renault Clio 1.8 16V, era o modelo mais desportivo da marca Francesa. O que mais se destacou foi a evolução do motor F7R do Clio 16V, que passou dos 1,8 litros de cilindrada para os 2 litros, dois litros possantes que faziam assim o Wiliams. As modificações eram evidentes, estávamos diante de um novo motor, uma nova vida.As válvulas de acção sequencial eram diferentes, procuravam um rendimento superior. O objectivo seria aproximarem-se de um carro de corridas quase puro.

O chassis também sofria modificações. Desta maneira o eixo dianteiro era todo construído com peças novas. Os componentes da suspensão dianteira  provinham do  Renault 19 16V, o que resultava ficar mais baixo 34 mm. As geometrias do eixo eram pensadas, para haver compatibilidade para este modelo. O conjunto de amortecedores eram agora mais duros, existia um barra estabilizadora um milímetro mais grossa. O eixo traseiro, mantinham-se as geometrias do irmão de 16V.

O Williams não tinha problemas em mostrar o que era, não escondia o seu objectivo, de ser um carro desenhado para transmitir sensações ao condutor, era criado para ser infalível em condução desportiva, feito para a competição. Mas não era vendido sem as opcionais como airbag, ar condicionado, sistema antibloqueio, ABS. Para poupar peso o Clio Williams não trazia sistema eléctrico para os espelhos.

Vieram a ser criadas várias verções para competição, deste pequeno francês. Desde uma para o  Grupo N, que alcançava os 165 CV, passando por um para o Grupo A, que debitava entre 205 e 220 CV.  Mas o verdadeiro e o jamais esquecido era por todos os aficionados era sem duvida o Renault Clio Williams Maxy Kit Car, alcançava uma potência, que nas ultimas actualizações debitava 265cv. Jamis esquecido da época dourada do Rally. O seu aspecto agressivo, graças á sua dianteira, aleron traseiro, fabricado em fibra de carbono Muitos devem-se recordar do Williams Maxi gris que nas mãos de Jean Ragnotti era capaz de derrotar a qualquer adversário, fazendo os espectadores chorarem de emoção.

O 2,0 L 16-válvulas recta-4 nominal como motor 150 CV (110 kW) atingia uma velocidade de 215 km / h (134 mph). Renault posteriormente colocou em liberdade o Williams 2 e Williams 3 que ram edições especiais, para grande desgosto dos proprietários que julgavam ter assegurado a exclusividade do original Williams.
As diferenças das três versões do williams foram em grande medida um reflexo das mudanças que existiu em toda a gama Clio, que veio a sofrer alterações ao longo do tempo. Segurança melhorada, estética melhorada. O Williams 1 e 2 não tinha tecto solar e foram pintados de 449 sports azul. Já o fase final, Williams 3 era pintado em 432 Mónaco azul, um tom ligeiramente mais brilhante e acabou por ganhar tecto de solar.
Um dos muitos prémios que o Williams recebeu foi o 6º lugar, atribuído pela EVO, nos melhores carros de sempre em 2004.

Nem tudo foi um mar de rosas para o Clio Williams. Um carro tão radical, suspensão firme e tão nervoso que era, aliado ao facto de ausência de ABS, levou-o a ser considerado um carro potencialmente perigoso. Este não era um carro para principiantes, foi uma máquina criada para devorar estradas de montanha, exigindo o melhor do condutor.

Sem duvida o sonho da nossa juventude. 

Texto: Julio Fernández Sánchez-Manjavacas
Tradução/adaptação: Ricardo Ramos


Graças á recente e bem sucedida campanha na F1 a Renault diz querer lançar em 2014 o novo Williams.
Rumores dizem já estar em desenvolvimento, deverá ser uma versão mais hardcore do novo Clio RS 200.
O próximo Clio Williams fará frente a outros hot hatchs; Volkswagen GTI, Peugeot 208 GTI e mesmo o novo MINI Cooper S que deverá chegar ao mercado ao mesmo tempo que o Clio Williams em 2014.

Renault 5 Gt Turbo 120cv


Se pudéssemos definir o Renault 5 Gt numa palavra serias: Turbosedução
Muitos foram o que o exprimetaram e deitaram uma ou outra gota de urina sem querer, mas todos aqueles que adoram carros deviam exprimentar este carro pelo menos uma vez na vida.
A versão que hoje lhe apresentamos é o Renault 5 Gt turbo 120cv, sendo que existiu outra de 115cv anteriormente.


Bendito Turbo
Este menino francês foi lançado numa altura em que se falava muito em turbos. Ainda havia os que preferiam altas cilindradas. Mas quem se habituava ao turbo não queria outra coisa e este 5 Gt que o diga, com umas prestações absolutamente excepcionais e com um preço muito competitivo.
Qualquer pessoas que experimentasse o Gt Turbo, iria ter que reparar em duas coisas no comportamento e suavidade da entrega da potencia. Em espanha era apeliado de "Besta Roja" devido á sua cor vermelha, que era a mais escolhida.
Uma curiosidade era que em alguns paises algumas seguradoras, detestavam o Renault 5 Gt turbo devido á quantidade de acidentes, infelizmente muitos foram os que faleceram ao volante deste automóvel.


Desde o seu nascimento o Renault 5 esteve sempre ligado á competição, servindo de base a formulas de promoção, em rallys. O Renault 5 ao longo dos anos, foi sempre levando actualizações, principalmente a nível de mecânica e suspensão. Todas as marcas da altura estavam a criar maquinas polivalentes que andassem muito sem reparar muito para a segurança e a Renault viu-se obrigada a fazer o mesmo.

A VW lançava o Golf Gti o que foi um sucesso e deixou as outras marcas todas de boca aberta, a Peugeot lançava o 205 gti e dava cartas no Rally, a Opel mais escondida mas demonstrava potencialidade com o Gsi. E a Renault fez assim um carro um bocado á pressa, sendo que inicialmente saia com alguns defeitos, travões que causavam fadiga ao fim de algum tempo, mais tarde foram lançadas umas jantes pensadas para refrigerar os discos, levando também pequenas afinações no seu turbocompressor Garret T2, de modo a trabalhar de mais eficazmente, trabalhando logo desde cedo, fazendo o Gt Turbo de 120 cv ser mais elástico e civilizado que antiga versão.

A versão de 120 cv amadureceu, mais fácil de conduzir e com melhoramento de pequenos pormenores que faziam dele ligeiramente mais seguro, como o caso da suspensão que agora não "se deitava tanto" como anteriormente acontecia. A traseira continuava a deslizar ligeiramente mas a sub-viragem já não era tão fácil acontecer. A direcção continuava rápida e precisa, o volante grosso com bom tacto combinada com um bom posto de condução. Os pedais estavam bem posicionados, com facilidade fazer a técnica ponta-tacão. O quadro de instrumentos era basicamente o mesmo da versão anterior, com manómetros do turbo, óleo, termómetro de agua etc.



Na prática o novo GT turbo de 120 cavalos, era mais eficiente em todas as rotações e ainda continha a  força e garra que o caracterizava. O conta rotações subia muito rápido, fazendo dele um carro especial para todo o tipo de estradas. Capaz de rivalizar com carros com mais potência e o dobro do preço. Um autêntico foguete que devorava quilómetros de estrada, oferecendo sempre um prazer de condução notável.
Esta versão de 120 cv foi também melhorada a pensar na fiabilidade do seu moto Sierra 1.297 cc, equipado com turbocompressor, que se via obrigado a trabalhar a temperaturas muito altas, que por vezes quando muito puxado perdia rendimento. Esse aspecto foi melhorado, o que o carro agradeceu, principalmente quando era puxado em condições de limites de exigência.




O Gt turbo era um carro perigoso?
Antes de respondermos a isso, devemos lembrar que o Renault 5 era até um carro "barato" em comparação com outros desportivos, andava para lá dos 200km/h, ora sendo barato era muitas vezes adquirido por jovens como primeiro carro, dai o facto de ter havido tantas mortes ao volante desta "besta", até porque o carro em sí não era de todo inseguro. Por exemplo os BMW da haltura eram considerados mais inseguros do que o Renault 5 Gt, devido ao facto de terem tracção atrás e no entanto não morria tanta gente de BMW, pois quem compra BMW eram pessoas na sua maioria mais maduras, já com alguma experiência.


Qualidades:
- Relação preço/prestações
- Direcção Rápida e precisa
- Estética

Defeitos:
- Assentos sem apoio lombar
- Arranque difícil quando quente.


Motor:
- 4 cilindros em linha, dianteiro, transversal.
- 1397 cc
- Alimentação: carburador vertical Solex 32 BIS, Turbo compressor Garret T2, Bomba eléctrica
- Potencia Max: 120cv ás 5750rpm

Prestações:
- Velocidade max: 203 Km/h
- 7, 59 segundos dos 0 aos 100.

Consumos:
8,3 - a 110km/h
11,0 - 160km/h
Consumo médio: 9,8 litros.

O Renault 5 Gt Turbo será sempre lembrado, como um carro entusiasta para entusiastas da da condução desportiva e sensações fortes.

F.Gomez Blanco
Automovil
Tradução: Ricardo Ramos