Peugeot 206

Visual moderno, linhas arrojadas e inovação. Estas qualidades estão estão presentes no 206, com um pequeno leão como símbolo na grade frontal. Estes factos transformaram a PEUGEOT num gigante mundial do sector automobilístico.

No inicio da década de 90, a Peugeot decidiu não substituir o Peugeot 205 directamente. A marca francesa achou que os carros citadinos curtos já não valiam a pena. A Peugeot optou por uma estratégia diferente, decidiu deixar a serie "200" e lançar o 106, com esperança que este continuasse a ter o mesmo sucesso do   205. Infelizmente para a Peugeot, a estratégia não funcionou como era previsto. Com a descontinuação do 205, carros rivais como o Ford Fiesta e Volkswagen Polo, mostravam á Peugeot como se vendia, a sua popularidade subia em flecha, e todos os jovens queriam um Polo.

A Peugeot perdia vendas rapidamente. Um novo carro era necessário rapidamente, o 206 foi lançado em 1998 como um substituto tardio para o 205.
Apesar do nome 206 indicar uma continuação directa do 205, alguns críticos afirmam que o carro deveria ser nomeado 207, devido a aplicação da nomenclatura da "geração 6" entre o começo e o meio da década de 1990, com o 106 em 1991, o 306 em 1993 e o 406 em 1995.

O sucessor, o Peugeot 207, foi lançado em 2006 mas a Peugeot anunciou intenções de manter o 206 em produção até 2010. Até 2007, o 206 é o carro mais vendido de todos os tempos da Peugeot, e seu fim em 2010 vai marcar o final da "geração 6" após quase 20 anos.

- Sem um carro da Citroën para partilhar a estrutura a Peugeot desenvolveu uma plataforma completamente nova para o 206. Muita gente acha que o Citroen Saxo têm a mesma plataforma do 206, mas isso é errado porque a do saxo era partilhada com o 106.

- O carro que compensava melhor comprar era o 206 1.6, que chegava a consumir menos que a motorização 1.1 60cvs ,o mesmo acontecia com o 1.4 de 75 cvs que gasta mais e era mais lento que o 1.6.

Peugeot 206 WRC

Em 1999, a Peugeot Sport revelou o 206 WRC, que competiu pela primeira vez no Campeonato Mundial de Rali daquele ano. O carro logo se mostrou um sucesso e conquistou o título de pilotos com Marcus Grönholm. Em 2002, Grönholm ganhou novamente o título da WRC com um 206 WRC. O seu domínio nesse ano foi comparado ao domínio de Michael Schumacher na Fórmula 1. Além do título de pilotos em 2000 e 2002, a Peugeot venceu também o campeonato de construtores por três anos seguidos, entre 2000 e 2002, No entanto, em 2003 o 206 WRC começava a mostrar a sua idade e tornou-se menos eficaz perante os seus concorrentes, em especial o novo Citroën Xsara WRC e o Subaru Impreza WRC, foi então retirado da competição ao final do ano, para ser substituído pelo 307 WRC baseado no 307, mas este não teve o mesmo sucesso.

E avarias?

- Braços de suspensão e casquilhos que por em algumas unidades gastavam-se precocemente.
- Alguns problemas eléctricos.
- A troca de velas convém ser entre 60 em 60 mil kms , em vez de trocar apenas quando o carro fica a soluçar.(motores mais recentes não tem cabos de velas, apenas bobine de ignição)
- Ventoinha que quando liga, a insonorização é elevada e faz tremer o carro (termo ventilador)


Peugeot 206+
O Peugeot 206+ foi um 206 reinventado, devido á sua fama a Peugeot resolveu lançar de novo, mas com uma estética ligeiramente diferente. Trata-se de um novo modelo que não traz nada de novo, mas que faz todo o sentido para quem procura um carro pelo menor preço. O Peugeot recuperava toda a base mecânica do desaparecido 206, incluindo o motor a gasolina de acesso á gama (1.1 de 60 cavalos), distinguindo-se apenas pela sua nova roupagem, inspirada no mais recente 207. Para muitos, a opção da Peugeot não é mais que reciclar um dos seus modelos de maior sucesso.

 De frente, é fácil confundi-lo com um 207, pois os grupos ópticos, a grelha e o pára-choques são idênticos. Já a secção traseira não esconde as suas origens, pois, apesar dos farolins e pára-choques redesenhados, as formas essenciais do 206 foram preservadas na totalidade.


Tratando-se de um modelo, considerado de baixo custo, o 206+ cumpre com o que é indispensável num automóvel citadino, com a vantagem de oferecer um amplo espaço interior e um traço que ainda hoje consegue apaixonar.
Webgrafia: http://www.autoportal.iol.pt/testes-e-comparativos/testes/ensaio-ao-peugeot-206-11i-trendy-2

E a melhor aposta? 
Na nossa opinião a melhor aposta seria o 206 HDI 110cv.

CARACTERÍSTICAS
Cod.motor: DEV6 TED4
Cilindrada - 1560 - 4 cilindros em linha, Alta Pressão Injeção direta Common Rail HDI
Potencia - 110cv
Binario - 240 (260 overboost)
Performances 
Velocidade maxima - 186 (anunciada)
0-100m - 10s (anunciado)
Turbo: Turbo de geometria variável Garrett GT15 + intercooler

Escolhemos esta motorização porque é razoavelmente económico e este motor têm provas dadas de fiabilidade.
Com uma cilindrada de 1.560 cm3, este motor desenvolve uma potência máxima de 80 kW a 4.000 rpm e um binário máximo de 240 Nm a 1.750 rpm. Nas três mudanças superiores, o binário pode atingir 260 Nm a 1.750 rpm! Como? graças à função «overboost», activada quando o motor se encontra em plena carga, entre 1.500 e 3.750 rpm. Nestas condições, o binário máximo é aumentado temporariamente em 8,3%.

O seu avanço tecnológico contém:
-Turbo compressor de geometria variável
-Cabeça do motor de 16 V
-Sistema de injecção directa «Common Rail» Bosch de segunda geração, com pressão de injecção até 1.600 bars
-Função “Overboost” que permite elevar temporariamente o binário de 240 Nm para 260 Nm


Face ao 2.0 HDi, este motor com injecção directa de alta pressão apresenta consumos mais reduzidos, como atestam os menos 0,9l em circuito urbano ou os menos 0,3l em circuito misto

Como retirar mais potencia do bloco 1.6? 
Com a vantagem de ser um intercooler é possível aumentar a pressão do turbo, mantendo as temperaturas de admissão segura. Isto significa então que mais combustível pode ser queimado, o que resulta em maior potência.
Normalmente, um motor de HDI intercooler pode produzir entre 130 a 145 cv fiáveis.
Para potências maiores, terão de haver modificações adicionais, tais como uma bomba de combustível superior, bicos injectores, assim como pode ser adicionado um turbo maior.
Poderá ler mais em: http://www.hdi-tuning.co.uk/remapping/remap-testimonials.html

No entanto este motor tinha como problema maior; o turbo gt1544v, tem uma fuga na patilha que faz virar a geometria.

GTI
A sigla GTI está sempre associada a automóveis que oferecem, fundamentalmente, prazer de condução e boas performances. Então quando estão colocadas em modelos utilitários,  têm a vantagem de estar ao alcance de mais bolsas.
O 206 oferece uma boa posição de condução em comparação com o seu rival da altura o Renault clio 16v. Como são veículos de pequenas dimensões, achámos que uma estrada bastante é o palco ideal para testar o desempenho dinâmico.
Em recta, é notória a maior celeridade do rival Fiat Punto HGT, o que, sinceramente, já era esperado. No entanto, e à medida que as sucessões de curvas eram nego-ciadas, ficava claro que o equilíbrio - e, sobretudo, o prazer de condução, eram maiores no 206 e no Clio do que no Punto.


É que o controlo de tracção do Fiat não é tão progressivo quanto seria desejável, e a agilidade do modelo italiano é inferior à do seu rival francês. O Punto está longe de ter um comportamento medíocre, mas a verdade é que não é tão entusiasmante quanto os seus rivais, por vezes a velocidade não é tudo.

Por outro lado, entre o 206 e o Clio, não é tarefa fácil dizer qual o melhor quando se curva, realmente, depressa. É que são tão saudáveis nas suas reacções e tão incisivos nas trajectórias mais fechadas, que se torna difícil eleger o melhor.

Mas penso que o 206 adaptou-se melhor ao gosto de cada condutor. Isto explica-se por um menor adornamento da carroçaria em relação ao Clio.
Pode afirmar-se que qualquer dos franceses tem um eixo dianteiro muito obediente relativamente à direcção - mais directa no Peugeot, o que aumenta o feeling de condução -, bem como uma traseira suficientemente ágil, que escorrega quando é necessário colocar o carro na posição ideal para sair em plena aceleração.
No entanto o Pug é o mais económico com valores mais comedidos, pois conseguiu registar uma média ponderada de 8,6 l/100 km, enquanto o HGT saltava para o 9,7.

Para quem gosta de conduzir a vitória é do 206 GTI  alcançada pela margem mínima sobre o seu conterrâneo. Para este desfecho, foi de vital importância a melhor posição de condução do Peugeot e a inclusão do ar condicionado no equipamento de série, pois, de resto, o ombro-a-ombro foi uma constante.
Mas se você ambiciona ser um street racer de alma e coração, passando tudo e todos a escolha vai para o HGT.

Referencias: http://sub.automotor.xl.pt/aut/0101/a01-02-00.shtml

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