Turbos são o futuro e motores atmosféricos o passado


A moda dos turbos veio para ficar.
O novo BMW M5 F10 V8é um exemplo disso, é um automóvel superior, mais rápido, melhor caixa de velocidades, polui menos e gasta até menos combustível que a sua versão anterior o M5 e60. Sim é verdade, existem alguns vídeos no youtube em que o e60 mesmo sendo um V10 e  com algumas alterações e mesmo assim não tem o andamento do novo F10. É também sedan de quatro portas mais rápido que no Inferno Verde Nurburgring. É mais rápido 18 segundos que o seu antecessor E60. É também mais rápido que um Porsche 996 Turbo, Audi RS4, Gallardo Spyder, Aston Martin DBS, e, qualquer coisa que tenha registado um tempo superior a 7m 55s.
 Porque? Turbooo!!!
O novo BMW M5 f10 turbinado, é capaz de fazer frente ao GTR

Claro que os mais puristas, dirão que nada se compara a motor atmosférico. Os automóveis atmosféricos transmitem mais sensações ao condutor, o rugido do motor é certamente mais emocionante.

Mas os turbos são o futuro rendem mais potência e consomem menos combustível. O turbo tem é uma espécie de bomba de ar que com que as câmaras de combustão engulam misturas de combustível e ar mais densas. O resultado é que as explosões irão ser mais fortes, a turbulência dentro das câmaras é maior e tudo isso rende mais força e melhora o aproveitamento energético do motor.

Mas os turbo não são uma coisa nova, porque é que de um momento para o outro as marcas começaram a virar-se para os turbos?
O principal motivo são as normas anti-poluição. Existiu um tempo em que não se ligava a isso, não existia sequer conversas de 1 km/l a mais ou a menos.
Sim porque os Turbos já são usados á muito tempo. existiu até inclusive a chamada "era turbinada" da Fórmula 1. Há trinta anos atrás, existiam motores de 1,5 litro com 1.200 cv! Este tipo de rendimento é absolutamente impossível com um motor aspirado. Nem vamos colocar a hipotse da cilindrada, no mercado americano os american muscles, eram passados a ferro pelos pequenos japoneses com metade da cilindrada e metade do consumo.
O ford focus ecoboost tem um motor de 1.0 turbo

Desde a uns anos para cá, as marcas começaram a apostar em motores turbinados de baixa litragem (1.4 por exemplo, o ecoboost da ford é 1.0 debita na ordem dos100cv, são motores focados no baixo consumo e baixas emissões, mas com curvas de torque e potência comparáveis a motores com mais de dois litros.
Aqui á uns dez anos atrás era impensável, só mesmo na F1, mas isto só foi possivel graças a novas tecnologias tais como:
- Colector de admissão com geometria variável, Borrifamento de óleo nos pistões, etc etc.
Graças a estas tecnologias permitem por exemplo o  motor  1.6 turbinado render o mesmo que um 2.2 aspirado. Para conseguir lidar com um  alto custo de desenvolvimento, tem havido a tendência de partilha entre marcas. Como é o caso da parceria entre a BMW, nomeadamente a MINI e o grupo PSA-Citroën. O 1.4 TSI da Volkswagen é usado em quase 20 carros diferentes da VW, Audi e Skoda. No novo class A existe uma versão que tem motor de origem Renault. Todos o querem motores de baixos consumos.

Será que o M5 e60 motor atmosférico concegue deixar para trás o novo M5 f10 turbinado? 


Apesar de eu ser um fã dos motores atmosféricos, penso que o futuro será os turbos. O que vai tornar os automóveis aspirados mais exclusivos, mas na verdade ninguém os vai querer devido aos consumos. Fala-se que em 2014 a Fórmula 1 será obrigada a utilizar motores 1.6 turbo. Enquanto houver petróleo será sempre assim.





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