Os carros mais valiosos do mundo

Duesenberg J.
Leiloado pela Gooding & Company em 2011 em Pebble Beach, o carro obteve uma licitação de 8.2 milhões de euros e não só é o Duesenberg mais caro vendido num leilão, como também foi até recentemente o carro americano mais valioso no mundo.

História do modelo: O Model J Murphy Whittell Coupé foi produzido para o capitão George Whittell Jr., que comprou um total de seis Duesenbergs. O carro foi construido sobre o chassis de distância entre eixos longa do modelo J da Duesenberg. O design foi conceptualizado por Franklin Q. Hershey em estreita colaboração com o próprio Whittell. A carroçaria foi totalmente produzida com o recurso a alumínio e no exterior são visíveis vários detalhes cromados.

Ferrari 250 GT SWB California Spyder
Em 2008, este carro recebeu num leilão uma licitação recorde de 8.6 milhões de euros. O locutor de rádio britânico Chris Evans comprou o carro e posteriormente, apareceu num episódio do Top Gear e foi conduzido por James May.

História: O 250 GT SWB California Spyder foi projectado por Scaglietti e veio substituir o 250 GT California Spyder LWB. O California foi, na verdade, conceptualizado pelo importador da Ferrari nos EUA, Luigi Chinetti, que acreditava que este tipo de carro e design seria perfeito para os seus clientes americanos, especialmente os da Califórnia.
Cilindrada: 2953  potência máxima: 277 cv - aceleração 0-100 km/h: 8.0s    velocidade máxima: 240 km/h
Ford GT/Mirage
Este 1968 Ford GT/Mirage vendido por 8.8 milhões de euros no leilão RM Monterey a 18 de agosto de 2012, o valor mais elevado pago em leilão por um carro americano. Foi um dos três primeiros carros a envergar o azul e laranja da Gulf. Estreou como Mirage, empresa que construía carroçarias aerodinâmicas para os GT40 e que foi a primeira a usar fibra de carbono. Foi usado para filmar o filme Le Mans.

História: Em 1965 a Ford começou a produzir um carro desportivo de corrida de alto desempenho mais conhecido como Ford GT40. Este grand tourer foi originalmente desenvolvido como uma tentativa de vencer os potentes modelos da Ferrari em corridas de longa distância e conseguiu, eventualmente, alcançar algum sucesso nas pistas.
Em apenas quatro anos foram criadas quatro versões (gerações) do GT40 e estes carros de corrida conduziram a Ford à vitória no 24 Horas de Le Mans em quatro temporadas consecutivas (1966-1969), entre outros prémios.

Auto Union Type D
485 cavalos de potência e 310km/h
O Type D é reconhecido pela sua tecnologia avançada, à frente do seu tempo e em muitos aspectos semelhante aos atuais carros de corrida modernos. Um dos cinco Auto Union D-Type que ainda existem foi colocado a leilão em 2007, o seu valor foi estimado em mais de 9.6 milhões de euros, mas nenhum comprador foi encontrado.

História: 
O Auto-Union Type D foi um carro de corrida desenvolvido pelo departamento de corrida da Horch. É famoso pelo seu manuseamento pouco fácil, mas também pela sua potência e aceleração.
O Type D teve a sua estreia no Grande Prémio de Reims de 1939, sobreviveu à Segunda Guerra Mundial e está atualmente no Museu da Audi em Ingolstadt.

Ferrari 375 MM Pininfarina Berlinetta
O Ferrari 340/375 MM Berlinetta de 1953 com uma carroçaria da Pininfarina foi vendido por cerca de 9.9 milhões de euros num leilão na Suíça. Este é o único Ferrari conhecido que foi conduzido por três Campeões do Mundo durante a sua carreira competitiva - Alberto Ascari, Nino Farina e Mike Hawthorn.

História: Esta é uma de apenas duas unidades construídas no chassis Ferrari 340, com um motor 4.1 V12. O carro competiu nas 24 Horas de Le Mans de 1953 pelas mãos de Mike Hawthorne e Nino Farina, mas abandonou na volta 12. Depois de Le Mans, a Ferrari reconstruir o motor com uma cilindrada de 4.5-litros e 340cv. Depois de novo abandono nas 24 Horas de Spa, o carro foi vendido a um piloto privado e mudou de mãos várias vezes nas décadas seguintes.

Bugatti Type 41 Royale
O Bugatti Royale é um dos modelos mais cobiçados do mundo por causa da sua singularidade e design. Uma das suas versões, o Kellner Coupe foi vendido por cerca de 12.6 milhões de euros em 1990. Desde então, têm sido raras as ocasiões em que foi visto.

História: O Kellner Coupé foi o quinto Type 41 a ser construído e também foi mantido por Bugatti, uma vez que não foi vendido. Durante a Segunda Guerra Mundial o carro foi escondido atrás de uma parede falsa, juntamente com o Coupé Napoleon e o Berline de Voyage, na casa da família Bugatti em Ermenonville para evitar que fosse apreendido pelos nazis.
O coupé de luxo permaneceu nas mãos da família Bugatti até 1950. No entanto, nesse mesmo ano foi vendido, bem como o Berline de Voyage, a Briggs Cunningham, um piloto de Le Mans norte-americano por uns meros 3000 dólares.

Ferrari 250 Testa Rossa
Em 2011, o 250 Testa Rossa estabeleceu um novo recorde para a Ferrari, ao ser vendido por uns inacreditáveis 13 milhões de euros num leilão na Itália.

História: O 250 Testa Rossa estreou-se no Nürburgring 1000kms de 1957 e tornou-se num dos carros de corrida desportivos mais bem sucedidos do mundo. Com o 250 TR a Ferrari venceu três vezes em Le Mans, quatro em Sebring e duas em Buenos Aires. Esta versão terminou em primeiro lugar na pista do Le Mans em 1960.
O nome Testa Rossa que significa "cabeça vermelha" em italiano foi dado ao carro devido ao revestimento vermelho das válvulas do carro. A carroçaria bastante característica do carro foi desenvolvida por Scaglietti que se inspirou em carros de Fórmula Um e, portanto, projetou pára-lamas dianteiros separados visualmente.
Este Ferrari é um dos carros mais valiosos do mundo. Uma versão de 1957 foi vendida em leilão em 2011 por 16.390 mil dólares.
Reconhecido pelo seu design e estética, o 250 Testa Rossa veio a inspirar o design do Ferrari F430.

Mercedes-Benz W196 Motortyp 196
Conduzido em 1954 e 1955 por Juan Manuel Fangio e Stirling Moss, este carro venceu 9 das 12 corridas em que participou e conquistou os dois campeonatos com Fangio ao volante. Em 2013 o W196R de 1954 foi vendido por 22.7 milhões de euros, o preço mais elevado alguma vez pago por um carro de corrida e o mais elevado de sempre pago por um Mercedes-Benz.

História: O Mercedes-Benz W196 estreou-se no Grande Prémio de Reims em 1954 e é um dos carros de corrida mais famosos de sempre, tendo arrecadado o primeiro lugar em 9 de 12 corridas. O carro era muito inovador em certos aspectos, tal como na conceção do motor com um sistema de válvulas que utilizava um controlo positivo da operação das válvulas sem molas.

Bugatti Type 57SC Atlantic
Em 2010, este carro recebeu uma licitação na Califórnia, de aproximadamente 32 milhões de euros e tornou-se no carro mais caro alguma vez vendido num leilão. Este carro extremamente raro é admirado pela sua beleza e um outro semelhante é propriedade do estilista Ralph Lauren.

História: O Bugatti Type 57SC O Atlantic foi projetado e desenvolvido pelo filho de Ettore Bugatti, Jean Bugatti. Apenas quatro Atlantics foram produzidos.
Considerado um dos mais belos designs de carros pré-guerra, bem como um dos mais valiosos, o Atlantic apresenta linhas fluidas e uma costura dorsal muito característica que se estende da secção frontal até a traseira. Este design foi inspirado no protótipo de 1935 "Aérolithe" apresentado no Salão Automóvel de Paris de 1935.

Rolls-Royce 40/50 Silver Ghost
Os 40/50 hp com o chassis número 60551 recebeu a alcunha de "Silver Ghost", um nome que viria a identificar o modelo completo. Ficou famoso pela sua fiabilidade construindo o nome da Rolls-Royce. Este carro específico foi segurado pelo montante de 28 milhões de euros em 2005 e, recentemente, por 46 milhões de euros. Um preço de venda é desconhecido.

História: O Rolls-Royce 40/50 Silver Ghost originalmente chamado de "40/50 hp" foi apresentado no Salão de Olympia de 1906. Nomeado "melhor carro do mundo" pela Autocar em 1907, o Silver Ghost foi o carro que definiu a reputação de excelência e qualidade da marca britânica.
O apelido "Silver Ghost" surgiu supostamente da carroçaria em alumínio e do facto de ser "silencioso como um fantasma". O Silver Ghost original com placa de número AX201 foi comprado por um funcionário da empresa, em 1908, com quem fez 500.000 milhas antes de voltar à fábrica para trabalhos de manutenção. No período de tempo em que o carro esteve na fábrica o proprietário morreu e a sua família doou o carro de volta à empresa britânica.

Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupé
Apesar de nunca ter sido vendido e estar até hoje nas mãos da Mercedes-Benz, o valor do Uhlenhaut Coupé é uma questão de especulação. Inalcançável, da era mais bem sucedida da Mercedes em competição, alguns especialistas sugerem um valor de leilão a rondar os 40 milhões de euros.

História: Em 1955 a Mercedes-Benz produziu duas versões coupé baseadas no chassis SLR. Estas versões destinavam-se a corridas de longa distância para oferecer aos condutores uma prova mais confortável. Este foi o carro de estrada fechado mais rápido do seu tempo. Apenas dois carros foram produzidos e nenhum deles chegou a deixar as mãos da Mercedes. Atualmente estão entre as principais atracções do Museu Mercedes-Benz.
Apesar de o SLR Coupé ter sido concebido para competir na Carrera Panamericana, a prova foi cancelada em 1955 e a Daimler-Benz anunciou no Outono do mesmo ano que se ia retirar do mundo do automobilismo, portanto o Coupé acabou por nunca participar em qualquer competição.
No entanto, o construtor do carro desportivo, Ralf Uhlenhaut, fez várias viagens de longa distância em toda a Europa, usando um cachecol, a fim de reduzir o ruído produzido pelo carro até um nível aceitável. Esta versão foi testada em 1956 por jornalistas suíços num percurso de 3.500 quilómetros e foi elogiada pelo seu desempenho, eficiência, experiência de condução, versatilidade e fiabilidade.

Mercedes-Benz 300 SLR Roadster
O carro mais valioso do mundo. Conduzido por Stirling Moss,ganhou em 1955 as míticas Mille Miglia e Moss tê-lo-á chamado o "melhor carro de corrida alguma vez produzido". Nunca foi vendido e permanece propriedade da Daimler AG. O seu valor pode apenas ser estimado, mas pode-se esperar que bata todos os recordes assim que vá a leilão.

História: O Mercedes-Benz 300 SLR Roadster fez história no automobilismo em 1955 ao quebrar o recorde na prova de estrada Mille Miglia. O carro competiu em 6 corridas naquele ano e venceu 5. O recorde batido na corrida italiana, com uma velocidade média atingida de 97,7 mph (157.23 km/h), ainda se mantém. O carro foi desenvolvido com o recurso aos conhecimentos adquiridos com o 300 SL e com o carro de Fórmula Um M 196 R.
Na corrida de Le Mans, o 300 SLR Roadster envolveu-se num acidente fatal, ao colidir com a multidão depois de ter sido arremessado para fora da pista por outro carro. Como resultado deste acidente 83 pessoas morreram e este acontecimento dramático contribuiu para a decisão tomada pela Daimler-Benz em 1955 de se retirar do automobilismo.

referências: http://autoviva.sapo.pt/

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